Suplementação alimentar infantil: quando ela é necessária?
Com o objetivo de suprir nutrientes e vitaminas, a suplementação infantil é restrita a casos específicos
A alimentação durante a infância é uma preocupação frequente dos pais, que desejam criar seus filhos de forma saudável, garantindo-lhes todas as vitaminas e os nutrientes necessários para o crescimento. Até os seis meses de vida, enquanto a criança é alimentada, na maioria das vezes, apenas com o leite materno, está tudo certo e suas necessidades estão sendo atendidas.
A partir disso e até os 2 ou 3 anos de idade, um novo cardápio passa a fazer parte das refeições, em que papinhas, frutas e outras variações saudáveis lhes são apresentadas. Mas, após esse período, a criança já começa naturalmente a rejeitar alguns alimentos que seriam fundamentais para o seu desenvolvimento, comprometendo sua nutrição. Nessa hora, a suplementação é o melhor caminho.
O que é a suplementação alimentar infantil?
Contando com o acompanhamento de um profissional nutricionista ou pediatra especialista em Nutrologia, ao perceber que sua criança tem necessidade de vitaminas e nutrientes (porque apresenta enfermidades relacionadas a este déficit) ou que a atual alimentação administrada não é tão saudável como deveria ser (porque a criança rejeita o alimento), a suplementação alimentar pode ser recomendada.
A suplementação alimentar infantil trata-se de uma das principais maneiras de garantir a completa nutrição da criança, considerando a necessidade de minerais como ferro, cálcio e fósforo, além de vitaminas e ácidos graxos que se incorporam no cérebro – substâncias que são essenciais para o crescimento e desenvolvimento cognitivo da faixa etária.
Entre as principais vitaminas e minerais indicadas para o processo de suplementação, se destacam a Vitamina A, que auxilia na formação dos ossos, as vitaminas do Complexo B, que fortalecem o sistema imunológico, a Vitamina C, que atua na defesa do organismo, a Vitamina D, que ajuda na absorção do cálcio, o ferro, que previne a anemia, e o ácido docosahexaenóico (DHA), que auxilia na formação do sistema nervoso.
No entanto, é sempre importante destacar que suplementação alguma é capaz de substituir refeições. Pelo contrário; como o próprio nome sugere, a intenção é suplementar, ou seja, suprir aquilo que falta. E, obviamente, o tratamento deve ser assistido por um profissional de confiança e especialista na temática.
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