Startup muda de negócio durante pandemia e prevê segundo semestre de crescimento

Ao aportar no Brasil em meados do ano passado, a startup Picap trouxe da Colômbia um novo conceito de transporte de passageiros sobre motos. A ideia era transformar a motocicleta num modal efetivo capaz de driblar os engarrafamentos nos grandes centros urbanos, oferecendo comodidade, agilidade e preços mais em conta aos usuários. Um pouco mais de seis meses de atividade no país, o app se estabeleceu em 11 cidades, dentre as quais São Paulo, Rio, Recife e Campinas. Aquela altura, a empresa contabilizava mais 100 mil usuários cadastrados e 20 mil motociclistas parceiros. O planejamento, para este ano, era lançar o serviço em uma nova cidade a cada mês. Até que, em março, veio a pandemia e a Picap teve de se reinventar.

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Com a mesma rapidez que a fez se estabelecer no Brasil, a Picap vem buscando soluções para dar continuidade às suas atividades. Sem contar mais com o transporte de passageiros, passou a se dedicar ao serviço de entregas diferenciado, focando no pequeno comércio local de rua e no de logística, estabelecendo parcerias com empresas para dar maior agilidade na hora de levar o produto ao consumidor final. Nesta nova fase, a Picap já fechou parceria com cinco empresas de logística em projetos pilotos.

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A startup já vislumbra, com isso, um segundo semestre com maior atividade e prevê, para os próximos dois meses, alcançar a marca de 100 mil entregas.

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