Carlos Lula sobre Comunicação Eficaz
Quer se comunicar melhor? Essas dicas de Carlos Lula o ajudarão a evitar mal-entendidos e a melhorar seu trabalho e relacionamento pessoal.
O que é comunicação eficaz?
Uma comunicação eficaz é mais do que apenas trocar informações. Trata-se de compreender a emoção e as intenções por trás da informação. Além de ser capaz de transmitir uma mensagem com clareza, você também precisa ouvir de uma maneira que ganhe o significado completo do que está sendo dito e faça a outra pessoa se sentir ouvida e compreendida.
A comunicação eficaz parece que deveria ser instintiva. Mas, com muita freqüência, quando tentamos nos comunicar com outras pessoas, algo sai errado. Dizemos uma coisa, a outra pessoa ouve outra, e surgem mal-entendidos, frustrações e conflitos. Isso pode causar problemas em seus relacionamentos em casa, na escola e no trabalho.
Para muitos de nós, comunicar-se com mais clareza e eficácia requer o aprendizado de algumas habilidades importantes. De acordo com Carlos Lula , esteja você tentando melhorar a comunicação com seu cônjuge, filhos, chefe ou colegas de trabalho, aprender essas habilidades pode aprofundar suas conexões com os outros, construir mais confiança e respeito e melhorar o trabalho em equipe, a resolução de problemas e o seu saúde social e emocional.
O que está impedindo você de se comunicar com eficácia?
As barreiras comuns para uma comunicação eficaz incluem:
Estresse e emoção fora de controle. Quando você está estressado ou emocionalmente sobrecarregado, é mais provável que você interprete mal as outras pessoas, envie sinais não-verbais confusos ou desagradáveis e caia em padrões de comportamento prejudiciais à saúde. Para evitar conflitos e mal-entendidos, você pode aprender a se acalmar rapidamente antes de continuar uma conversa.
Falta de foco. Você não pode se comunicar com eficácia quando está fazendo várias tarefas ao mesmo tempo. Se você está checando o telefone, planejando o que vai dizer a seguir ou sonhando acordado, é quase certo que perderá pistas não-verbais na conversa. Para se comunicar com eficácia, você precisa evitar distrações e manter o foco.
Linguagem corporal inconsistente. A comunicação não verbal deve reforçar o que está sendo dito, não contradizê-lo. Se você disser uma coisa, mas sua linguagem corporal diz outra, seu ouvinte provavelmente sentirá que você está sendo desonesto. Por exemplo, você não pode dizer “sim” enquanto balança a cabeça negativamente.
Linguagem corporal negativa. Se você discordar ou não gostar do que está sendo dito, pode usar uma linguagem corporal negativa para rejeitar a mensagem da outra pessoa, como cruzar os braços, evitar o contato visual ou bater com os pés. Carlos Lula diz Não é preciso concordar, nem gostar do que está sendo dito, mas para se comunicar com eficácia e não colocar o outro na defensiva, é importante evitar o envio de sinais negativos.
Habilidade de comunicação eficaz 1: Torne-se um ouvinte engajado
Ao nos comunicarmos com outras pessoas, geralmente nos concentramos no que devemos dizer. No entanto, a comunicação eficaz envolve menos falar e mais ouvir. Ouvir bem significa não apenas compreender as palavras ou as informações que estão sendo comunicadas, mas também compreender as emoções que o interlocutor está tentando transmitir.
Há uma grande diferença entre ouvir engajado e simplesmente ouvir. Quando você realmente escuta – quando está envolvido com o que está sendo dito – você ouve as entonações sutis na voz de alguém que lhe dizem como essa pessoa está se sentindo e as emoções que ela está tentando comunicar. Quando você é um ouvinte engajado, não apenas compreenderá melhor a outra pessoa, mas também fará com que ela se sinta ouvida e compreendida, o que pode ajudar a construir uma conexão mais forte e mais profunda entre vocês.
Ao se comunicar dessa maneira, você também experimentará um processo que reduz o estresse e oferece suporte ao bem-estar físico e emocional. Se a pessoa com quem você está falando for calma , por exemplo, ouvir de uma forma engajada também ajudará a acalmá-lo. Da mesma forma, se a pessoa estiver agitada, você pode ajudar a acalmá-la, ouvindo com atenção e fazendo com que a pessoa se sinta compreendida.
Se o seu objetivo é compreender totalmente e se conectar com a outra pessoa, ouvir de uma forma engajada muitas vezes virá naturalmente. Segundo Carlos Lula , se não der, experimente as dicas a seguir. Quanto mais você os praticar, mais satisfatória e recompensadora serão suas interações com os outros.
Dicas para se tornar um ouvinte engajado
Concentre-se totalmente no alto-falante. Você não pode ouvir de uma forma engajada se estiver constantemente verificando seu telefone ou pensando em outra coisa. Você precisa manter o foco na experiência momento a momento para captar as nuances sutis e as dicas não-verbais importantes em uma conversa. Se você achar difícil se concentrar em alguns oradores, tente repetir as palavras deles em sua cabeça – isso reforçará a mensagem e o ajudará a manter o foco.
Dê preferência ao seu ouvido direito. Por mais estranho que pareça, o lado esquerdo do cérebro contém os centros de processamento primário para a compreensão da fala e emoções. Como o lado esquerdo do cérebro está conectado ao lado direito do corpo, favorecer o ouvido direito pode ajudá-lo a detectar melhor as nuances emocionais do que alguém está dizendo.
Evite interromper ou tentar redirecionar a conversa para suas preocupações. Dizendo algo como: “Se você acha isso ruim, deixe-me contar o que aconteceu comigo”. Ouvir não é o mesmo que esperar sua vez de falar. Você não consegue se concentrar no que alguém está dizendo se está formando o que vai dizer a seguir. Freqüentemente, o orador pode ler suas expressões faciais e saber que sua mente está em outro lugar.
Mostre seu interesse no que está sendo dito. Acene ocasionalmente, sorria para a pessoa e certifique-se de que sua postura seja aberta e convidativa. Incentive o palestrante a continuar com pequenos comentários verbais como “sim” ou “uh huh”.
Tente deixar de lado o julgamento. Para se comunicar de maneira eficaz com alguém, você não precisa gostar ou concordar com suas idéias, valores ou opiniões. No entanto, você precisa deixar de lado seu julgamento e evitar a culpa e as críticas para compreendê-los totalmente. A comunicação mais difícil, quando executada com sucesso, pode muitas vezes levar a uma conexão improvável com alguém.
Dar uma resposta. Se parece haver uma desconexão, reflita sobre o que foi dito parafraseando. “O que estou ouvindo é” ou “Parece que você está dizendo” são ótimas maneiras de refletir. Não repita simplesmente o que o orador disse literalmente – você soará insincero ou pouco inteligente. Em vez disso, expresse o que as palavras do locutor significam para você. Faça perguntas para esclarecer certos pontos: “O que você quer dizer quando diz …” ou “É isso que você quer dizer?”
Ouça a emoção por trás das palavras
São as frequências mais altas da fala humana que transmitem emoção. Você pode ficar mais sintonizado com essas frequências – e, portanto, mais capaz de entender o que os outros estão realmente dizendo – exercitando os minúsculos músculos do ouvido médio (os menores do corpo). Você pode fazer isso cantando, tocando um instrumento de sopro ou ouvindo certos tipos de música de alta frequência (uma sinfonia de Mozart ou concerto para violino, por exemplo, em vez de rock de baixa frequência, pop ou hip-hop).
Habilidade 2: Preste atenção aos sinais não verbais
A maneira como você olha, ouve, se move e reage a outra pessoa diz a ela mais sobre como você está se sentindo do que apenas palavras. A comunicação não verbal, ou linguagem corporal, inclui expressões faciais, movimentos e gestos corporais, contato visual, postura, tom de voz e até mesmo a tensão muscular e a respiração.
Desenvolver a capacidade de compreender e usar a comunicação não verbal pode ajudá-lo a se conectar com outras pessoas, expressar o que você realmente quer dizer, enfrentar situações desafiadoras e construir relacionamentos melhores em casa e no trabalho.
- Você pode melhorar a comunicação eficaz usando uma linguagem corporal aberta – braços descruzados, em pé com uma postura aberta ou sentado na beirada da cadeira e mantendo contato visual com a pessoa com quem está falando.
- Você também pode usar a linguagem corporal para enfatizar ou aprimorar sua mensagem verbal – dar tapinhas nas costas de um amigo enquanto o elogia por seu sucesso, por exemplo, ou bater com os punhos para sublinhar sua mensagem.
Melhore a forma como você lê a comunicação não verbal
Esteja ciente das diferenças individuais. Pessoas de diferentes países e culturas tendem a usar diferentes gestos de comunicação não-verbal, por isso é importante levar em consideração a idade, cultura, religião, sexo e estado emocional ao ler os sinais da linguagem corporal. Um adolescente americano, uma viúva em luto e um empresário asiático, por exemplo, provavelmente usarão sinais não-verbais de maneira diferente.
Observe os sinais de comunicação não-verbal como um grupo. Não leia muito em um único gesto ou sugestão não verbal. Considere todos os sinais não-verbais que você recebe, desde o contato visual até o tom de voz e a linguagem corporal. Qualquer um pode escorregar ocasionalmente e deixar o contato visual ir, por exemplo, ou cruzar os braços brevemente sem querer. Considere os sinais como um todo para obter uma melhor “leitura” de uma pessoa.
Melhore a forma como você fornece comunicação não verbal
Use sinais não-verbais que combinem com suas palavras, em vez de contradizê-las. Se você disser uma coisa, mas sua linguagem corporal diz outra, seu ouvinte ficará confuso ou suspeitará que você está sendo desonesto. Por exemplo, sentar com os braços cruzados e balançar a cabeça não corresponde às palavras que dizem à outra pessoa que você concorda com o que ela está dizendo.
Ajuste seus sinais não verbais de acordo com o contexto. O tom de sua voz, por exemplo, deve ser diferente quando você está falando com uma criança do que quando você está falando com um grupo de adultos. Da mesma forma, leve em consideração o estado emocional e a formação cultural da pessoa com quem você está interagindo.
Evite linguagem corporal negativa. Em vez disso, use a linguagem corporal para transmitir sentimentos positivos, mesmo quando não os estiver realmente sentindo. Se você está nervoso com uma situação – uma entrevista de emprego, apresentação importante ou primeiro encontro, por exemplo – você pode usar uma linguagem corporal positiva para sinalizar confiança, mesmo que não esteja sentindo isso. Em vez de entrar provisoriamente em uma sala com a cabeça baixa, os olhos desviados e deslizar para uma cadeira, tente ficar em pé com os ombros para trás, sorrindo e mantendo o contato visual, e cumprimentando com firmeza. Isso o deixará mais autoconfiante e ajudará a deixar a outra pessoa à vontade.
Habilidade 3: manter o estresse sob controle
Comunique-se de forma eficaz, mantendo a calma sob pressão |
Use táticas de espera para ter tempo para pensar. Peça a repetição de uma pergunta ou o esclarecimento de uma afirmação antes de responder. |
Faça uma pausa para organizar seus pensamentos. O silêncio não é necessariamente uma coisa ruim – pausar pode fazer você parecer mais no controle do que apressar sua resposta. |
Faça uma observação e forneça um exemplo ou informação de apoio. Se sua resposta for muito longa ou você hesitar sobre uma série de pontos, você corre o risco de perder o interesse do ouvinte. Siga um ponto com um exemplo e avalie a reação do ouvinte para saber se você deve fazer um segundo ponto. |
Expresse suas palavras com clareza. Em muitos casos, a maneira como você diz algo pode ser tão importante quanto o que você diz. Fale claramente, mantenha um tom uniforme e faça contato visual. Mantenha sua linguagem corporal relaxada e aberta. |
Encerre com um resumo e pare. Resuma sua resposta e pare de falar, mesmo que isso deixe um silêncio na sala. Você não precisa preencher o silêncio continuando a falar. |
Quantas vezes você já se sentiu estressado durante uma desavença com seu cônjuge, filhos, chefe, amigos ou colegas de trabalho e depois disse ou fez algo de que se arrependeu mais tarde? Se você conseguir aliviar rapidamente o estresse e retornar ao estado de calma, não apenas evitará esses arrependimentos, mas, em muitos casos, também ajudará a acalmar a outra pessoa. Somente quando estiver calmo e relaxado, você saberá se a situação exige uma resposta ou se os sinais da outra pessoa indicam que seria melhor ficar em silêncio.
Leia mais em: Carlos Lula assume a secretaria de Saúde do Estado no lugar de Marcos Pacheco
Em situações como uma entrevista de emprego, apresentação de negócios, reunião de alta pressão ou apresentação à família de um ente querido, por exemplo, é importante controlar suas emoções, pensar por si mesmo e comunicar-se com eficácia sob pressão.
Alívio rápido do estresse para comunicação eficaz
Quando uma conversa começa a esquentar, você precisa de algo rápido e imediato para diminuir a intensidade emocional. Carlos Lula por aprender a reduzir rapidamente o estresse no momento, você pode seguramente fazer um balanço de todas as emoções fortes que você está enfrentando, regular seus sentimentos e comportar-se de forma adequada.
Reconheça quando você está ficando estressado. Seu corpo vai deixar você saber se você está estressado enquanto se comunica. Seus músculos ou estômago estão contraídos? Suas mãos estão cerradas? Sua respiração é superficial? Você está “esquecendo” de respirar?
Reserve um momento para se acalmar antes de decidir continuar ou adiar a conversa.
Traga seus sentidos para o resgate. A melhor maneira de aliviar o estresse de forma rápida e confiável é por meio dos sentidos – visão, audição, tato, paladar, olfato – ou movimento. Por exemplo, você pode colocar uma hortelã na boca, colocar uma bola anti-stress no bolso, respirar fundo algumas vezes, contrair e relaxar os músculos ou simplesmente relembrar uma imagem relaxante e rica em sentidos. Cada pessoa reage de maneira diferente à entrada sensorial, então você precisa encontrar um mecanismo de enfrentamento que o acalme.
Procure humor na situação. Quando usado de maneira apropriada, o humor é uma ótima maneira de aliviar o estresse durante a comunicação. Quando você ou as pessoas ao seu redor começarem a levar as coisas muito a sério, encontre uma maneira de aliviar o clima contando uma piada ou uma história divertida.
Esteja disposto a se comprometer. Às vezes, se vocês dois puderem se curvar um pouco, serão capazes de encontrar um meio-termo feliz que reduz os níveis de estresse para todos os envolvidos. Se você perceber que a outra pessoa se preocupa muito mais com um problema do que você, o acordo pode ser mais fácil para você e um bom investimento para o futuro do relacionamento.
Concorde em discordar, se necessário, e tire um tempo da situação para que todos possam se acalmar. Dê um passeio ao ar livre, se possível, ou passe alguns minutos meditando. O movimento físico ou encontrar um lugar tranquilo para recuperar o equilíbrio pode reduzir rapidamente o estresse.
Habilidade 4: afirme-se
A expressão direta e assertiva contribui para uma comunicação clara e pode ajudar a aumentar sua autoestima e suas habilidades de tomada de decisão. Ser assertivo significa expressar seus pensamentos, sentimentos e necessidades de uma forma aberta e honesta, ao mesmo tempo que se defende e respeita os outros. NÃO significa ser hostil, agressivo ou exigente. Carlos Lula define Comunicação eficaz é sempre entender a outra pessoa, não ganhar uma discussão ou forçar sua opinião sobre os outros.
Para melhorar sua assertividade: |
Valorize a si mesmo e suas opções. Eles são tão importantes quanto os de qualquer outra pessoa. |
Conheça suas necessidades e desejos. Aprenda a expressá-los sem infringir os direitos de terceiros |
Expresse pensamentos negativos de maneira positiva . Não há problema em ficar com raiva , mas você também deve ser respeitoso. |
Receba feedback positivamente. Aceite elogios com carinho, aprenda com seus erros, peça ajuda quando necessário. |
Aprenda a dizer “não”. Conheça seus limites e não deixe que os outros se aproveitem de você. Procure alternativas para que todos se sintam bem com o resultado. |
Desenvolvendo técnicas de comunicação assertivas
A afirmação empática transmite sensibilidade à outra pessoa. Primeiro, reconheça a situação ou os sentimentos da outra pessoa e, a seguir, diga suas necessidades ou opinião. “Eu sei que você tem estado muito ocupado no trabalho, mas quero que reserve um tempo para nós também.”
A afirmação progressiva pode ser empregada quando suas primeiras tentativas não são bem-sucedidas. Você se torna cada vez mais firme com o passar do tempo, o que pode incluir consequências delineadas se suas necessidades não forem atendidas. Por exemplo, “Se você não cumprir o contrato, serei forçado a entrar com uma ação judicial”.
Pratique a assertividade em situações de baixo risco para ajudar a aumentar sua confiança. Ou pergunte a amigos ou familiares se você pode praticar técnicas de assertividade com eles primeiro.