Primeira franquia de sorveteria com atendimento robótico

A Roboteria, startup de Joinville (SC), conta em seu projeto com o robô KR 4 AGILUS que, além da sua capacidade de payload e de alcance, possui interface amigável com outros equipamentos

O Brasil vem se destacando quando falamos no ecossistema das startups e, também, sobre a robótica. Entre os projetos diferenciados está a Roboteria, startup de Joinville (SC) que é a primeira célula robotizada a servir sorvetes.

Desenvolvida por Caio Junqueira Arantes Filho, Guilherme Menegaço e Roberto Homem de Mello, o projeto teve início em reuniões familiares dos três sócios fundadores.

“Quando tínhamos visitas dos parentes, notamos que a robótica era de interesse mútuo, desta forma, vimos nisso uma grande oportunidade de trazer um pouco desse conhecimento, desse mundo que existe dentro da indústria, também para o varejo”, comenta Caio.

A experiência pró-consumidor

Mas a expectativa da vivência não ficaria apenas no ambiente familiar, tendo como objetivo introduzir uma novidade para as pessoas.

“Além disso, claramente, também queríamos usar toda essa questão do benefício que a robotização pode trazer, como redução de custos, eficiência, padronização, estabilidade do processo, entre outros. Vemos que é bem importante também, a experiência do consumidor. Quando desenvolvemos um novo projeto e ao montarmos um quiosque da Roboteria focamos muito na experiência, que é fazer realmente que aquele momento seja diferenciado para o cliente”, afirma Caio.

A partir de um tablet, o cliente faz seu pedido personalizado, efetua o pagamento e recebe o produto, que são sundaes e milk-shakes em sabores variados, em copos e canudos biodegradáveis.

Um robô eficaz

Mas para que o projeto pudesse ter êxito, umas das principais apostas dos engenheiros era justamente o robô que, segundo Caio, deveria cumprir com suas expectativas e não dar problemas.

“Quando montamos a Roboteria, não queríamos ter dor de cabeça com os equipamentos, pois sabíamos que estávamos fazendo um negócio muito inovador e disruptivo. Já conhecemos a KUKA há bastante tempo. É uma das grandes fabricantes mundiais de robô e como tínhamos uma vivência dentro da indústria, a KUKA sempre foi uma referência de qualidade. Toda essa confiabilidade e baixa demanda por manutenção que o produto KUKA consegue propiciar nos ajuda muito”, afirmou Junqueira.

Roboteria-Foto: Divulgação

KR AGILUS: um robô compacto de seis eixos e versátil

O robô utilizado é o KR 4 AGILUS, da KUKA Roboter, um equipamento de seis eixos compacto e muito versátil, que oferece máxima precisão e velocidade em pequenos espaços. A família de robôs Agilus conta com capacidade de carregamento entre 4 e 10 Kg de carga, e raio de alcance entre 601 e 1.101 mm.

Configurado para máximas velocidades, possui diferentes versões e posições de montagem, conforme a necessidade, seja no teto, na parede ou sobre o piso.

 “O KR AGILUS também tem facilidade de interfaceamento com outros equipamentos e, especificamente neste caso da Roboteria, possibilita uma linguagem amigável e de fácil manuseio do robô. Além disso, o robô possui aspecto e o formato muito atraentes”, comenta o diretor geral da KUKA Roboter do Brasil, Edouard Mekhalian.

KR AGILUS: Hygienic Oil e Hygienic Machine

A família KR AGILUS faz parte da nova linha da KUKA Hygienic Oil (HO), que utiliza lubrificantes NSF H1, destinado para aplicações com potencial contato acidental com alimentos in natura e/ou já processados. 

Além disso, também está disponível na versão Hygienic Machine, com material e design que favorecem a higienização do robô, possuindo superfícies resistentes à corrosão e componentes de aço inoxidável, sendo ideal para aplicações que exigem um ambiente estéril.

KUKA Roboter

A KUKA é uma empresa global de automação com vendas de cerca de €3,3 bilhões e cerca de 14 mil funcionários. A empresa está sediada em Augsburg, na Alemanha.

Como um dos principais fornecedores mundiais de soluções de automação inteligente, a KUKA oferece aos clientes tudo o que eles precisam, desde robôs e células até sistemas totalmente automatizados e sua rede em mercados, como o automotivo, eletrônico, metal e plástico, bens de consumo, comércio eletrônico, varejo e saúde.

Caio Arantes, Roberto Homem de Mello e Guilherme Menegaço-Foto:Divulgação